DESCOBERTA

História da ELA

Em 1865 aconteceu o primeiro caso descrito como síndrome do neurônio motor (paciente com crise de histeria e alterações motoras) e, em 1969, Brain e Walton consideraram essa síndrome e a ELA como sinônimos. Uma série de estudos que vieram depois disso Atrofia Muscular Progressiva (AMP), a Paralisia Bulbar Progressiva (PBP) e a Esclerose Lateral Primária (ELP) eram subtipos de ELA.² 

No Brasil, a primeira descrição de ELA foi publicada em 1909 pelo Dr. Cypriano de Freitas na revista Brazil-Médico e, em 1916, o Dr. Gonçalves Viana, professor de Anatomia e Fisiologia Patológicas de Medicina de Porto Alegre, descreveu dois pacientes com ELA.²

SOBRE

O que é ELA?

A descrição do nome da ELA significa³:

Esclerose

endurecimento e cicatrização

Lateral

endurecimento da porção lateral da medula espinhal

Amiotrófica

fraqueza que resulta na redução do volume real do tecido muscular

Essa doença afeta o sistema nervoso de forma degenerativa e progressiva, causando paralisia motora irreversível nos pacientes.³ 

Não há cura para a Esclerose Lateral Amiotrófica. No Brasil é mais comum em homens que se consideram brancos e tem a idade como um dos fatores mais importante para a ocorrência, acometendo, principalmente, pacientes entre 55 e 75 anos de idade.³

A ELA é uma doença rara que ocorre, em média, em cerca de 1/50.000 pessoas por ano e algumas causas que podem estar relacionadas são: mutação genética, desequilíbrio químico no cérebro (níveis de glutamato elevados), doenças autoimunes e mau uso de proteínas.³

DIFERENÇAS

Tipos de ELA

Esporádica

A ELA esporádica representa entre 90% e 95% de todos os casos de ELA nas diferentes populações. Nessa classificação, estão incluídos os casos isolados ou esporádicos, sem que exista contexto familiar ou hereditário da doença.²

A base genética individual que predispõe à doença na forma esporádica interage com fatores ambientais neurotóxicos e ocorre o desencadeamento do processo neurodegenerativo dos neurônios motores.²

Familiar

Cerca de 5% a 10% dos casos são classificados como ELA familiar. Apesar da semelhança clínica com a ELA esporádica, essa forma possui origem genética familiar estabelecida na maior parte dos casos, sendo a maioria destes relacionada a uma base monogênica. A média de idade de início dos sintomas motores ou cognitivos é 10 a 15 anos menor na ELA familiar em comparação com a ELA esporádica. Além disso, há a possibilidade de formas ainda mais precoces, como a forma juvenil, que se inicia antes dos 25 anos. A ELA juvenil também ocorre de forma esporádica.³

Nesse contexto, os critérios de Byrne foram desenvolvidos com o objetivo de simplificar e categorizar o diagnóstico da ELA familiar.³

Guamanian

A ELA Guamanian ocorre em nativos da ilha de Guam no Oceano Pacífico, onde há uma alta incidência da doença.4

Pessoas famosas que tiveram ELA

TRATAMENTOS

Quais os tratamentos existentes no Brasil

Desde 2009, o Ministério da Saúde, através do Sistema Único de Saúde (SUS), oferece assistência e medicamentos gratuitos aos pacientes com ELA.5

O tratamento costuma incluir6:

Medicamento que reduz a velocidade de progressão da doença e prolonga a vida do paciente

Fisioterapia, reabilitação e uso de órteses ou cadeira de rodas

Acompanhamento com nutricionista

Uso de dispositivos respiratórios

Práticas Integrativas e Complementares, como cuidados paliativos terapêuticos que ajudam a aliviar os sintomas

Suporte familiar

Você sabia que existe uma plataforma para registro de incidência e prevalência de ELA no Brasil?

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MANIFESTAÇÃO

Sintomas

Os sintomas da ELA podem variar bastante de pessoa para pessoa e geralmente são divididos em dois tipos: A ELA Bulbar (começam nos músculos que controlam a fala e a deglutição) e a ELA Apendicular (começam nas mãos, braços, pernas ou pés).7

ELA Clássica ou Apendicular:

Fraqueza e atrofia muscular
Fasciculações
Câimbras
Emagrecimento
Labilidade emocional

ELA Bulbar:

Disfagia – Dificuldade de engolir
Disartria – Alteração na fala
Dispneia – Dificuldade de respirar

Profissionais da Saúde que cuidam de pacientes com ELA

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A lista de médico contida nesta página é meramente enunciativa e visa orientar o paciente. O paciente tem liberdade para escolher o profissional de saúde de sua preferência e, portanto, não deve ser entendido como uma recomendação específica. A Daiichi Sankyo Brasil não avalia, tampouco certifica os médicos. A responsabilidade pela escolha do profissional é integralmente do paciente, podendo, inclusive, escolher outros que não estão ali listados. A Daiichi Sankyo Brasil não se responsabiliza por atos de terceiros e a apresentação de possíveis médicos tem o condão de apenas facilitar o paciente a efetivar o seu poder de escolha.

Fontes: 1. Base de médicos especialistas fornecida pela organização Pró-Cura da ELA, publicamente acessível no site da Pró-Cura da ELA: https://procuradaela.org.br/wp-content/uploads/2023/08/Profissionais-no-site-atualizada-V18.pdf acesso em 01/11/2023. 2. Médicos especializados no tratamento de ELA reconhecidos pela DSBR. 3. Cadastro espontâneo de Médicos Especialistas, por meio de autodeclaração de especialista no diagnóstico e tratamento de ELA.
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Associações de Pacientes especializadas
no manejo do paciente com ELA

Organização sem fins lucrativos que ajuda a oferecer mais qualidade de vida aos pacientes com Esclerose Lateral Amiotrófica, por meio de orientação, informação e assistência aos pacientes e familiares.

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Fundada em 26 de novembro de 2013, a CASA HUNTER é uma instituição sem fins lucrativos e sem filiação política ou religiosa, com intuito de garantir soluções públicas e sensibilidade do setor privado e sociedade em geral, para os pacientes com doenças raras.

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